quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A Festa de Baltazar


A obra de Rembrandt, “A festa de Baltazar” ilustra uma festa oferecida por Baltazar – rei da Babilônia – a seus pagãos, onde misteriosamente uma mão escreve uma mensagem na parede, falando sobre a queda do rei.
            A cena foi registrada por Rembrandt no mesmo momento em que ela ocorreu como se fosse uma fotografia. Percebemos isso, pelos rostos de desespero dos personagens, com exceção de um, o músico, que esta a esquerda do rei e ao fundo tocando flauta com um olhar distraído e vazio, como se nem tivesse percebendo o que estava acontecendo. A mulher à direita do rei derrama a jarra com algo líquido, o que molha a ponta da manga de seu vestido. O rei com o braço direito também derrama sua taça, mas não chega a cair completamente sobre a mesa, e com a mão esquerda levantada e em posição de defesa, percebemos que o mesmo está assustado. Já à esquerda do rei, existem três personagens aparentemente assustados, onde percebemos isso olhando para seus rostos, com olhos arregalados e bocas abertas.
            Notamos também que Rembrandt, além de registrar a cena principal não esqueceu os detalhes, como os diversos objetos e as diferentes texturas existentes entre eles, como os objetos sobre a mesa de Baltazar, e as roupas usadas pelos personagens.
            Percebemos que a obra é de composição simétrica, diagonal e com linhas curvas, pela disposição do braço de Baltazar. Rembrandt é conhecido pelo seu domínio da luz em suas obras, e nesta, não podia ser diferente.  O que dirige a nossa atenção ao personagem principal em sua obra não é o contraste entre o claro e o escuro, e sim a gradação da claridade, os meios-tons e as penumbras que envolvem os personagens, e dirigem nossos olhares aos mesmos. Na obra “A festa de Baltazar”, notamos o uso da penumbra, que indefine os espaços ao fundo e uso da luz, que destaca o rei e a mão misteriosa.
        A imagem consegue transmitir uma espécie de curiosidade e até mesmo espanto para quem esta olhando. Curiosidade, pois Rembrandt conseguiu deixar um ar misterioso, ao pintar somente a mão de alguém divino, ou coisa igual. E espanto, por causa das expressões faciais de susto, que todos os personagens demonstram na imagem.




Alunos: Marcela Palheta de Freitas                  Nº23
               Paula Valéria Campos Siqueira         Nº28
                Pedro Gabriel de Araújo Cordeiro   Nº29
Série: 2º ano            Turma: A3
Belém, 14 de setembro de 2011

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