domingo, 25 de setembro de 2011

Quem foi:

Rembrandt Harmenszoon Van Rijn foi um importante pintor e gravador holandês. É considerado um dos mais importantes pintores do barroco europeu. Nasceu em 15 de julho de 1606 na cidade de Leiden e faleceu em Amsterdam em 4 de Outubro de 1669.

Vida do artista:

Filho de uma família simples e com muitos irmãos Rembrandt estudou latim quando era criança. Nesta época já demonstrava grande interesse pela pintura. Jovem, foi matriculado na Universidade de sua cidade natal (Leiden).
Foi aprendiz do pintor holandês Jacob van Swanenburgh e, pouco depois, abriu seu próprio estúdio de arte em sua cidade.
Em 1629, seu talento foi descoberto e conseguiu várias encomendas de pinturas para a corte de Hague.
Nas décadas de 1630 e 1640 seu nome ficou muito conhecido no cenário artístico holandês e europeu. Grande parte de suas obras famosas foi realizada neste período.

Estilo artístico de Rembrandt:

- Na primeira fase de sua vida artística (1625 – 1630), Rembrandt abordou temas religiosos e alegóricos. Nesta fase, o detalhismo fez muito presente em suas pinturas.
- Na primeira metade da década de 1630, Rembrandt abordou temas mitológicos, cenas da Bíblia e paisagens naturais. Suas obras neste período são marcadas pelo formato ampliado e contrate alto;
- Na década de 1640, o pintor passou a dar um tom mais sombrio às suas pinturas. O formato reduziu de tamanho.
- Na década de 1650, Rembrandt foi para um estilho mais detalhado e fino. Com cores fortes, retratou personagens bíblicos de forma individual.
- Nos últimos anos de sua vida, Rembrandt pintou autorretratos.

Principais obras de Rembrandt:

- Jeremias prevê a destruição de Jerusalém - 1630
- A Lição de Anatomia do Dr. Tulp - 1632
- A descida da cruz - 1633
- Ronda Noturna - 1642

- Aristóteles com o busto de Homero - 1650
- As Três Cruzes -1653
- O banho de Betsabé - 1654
- Autorretrato com pintura e pincéis - 1660
“A decida da cruz”

            A imagem retrata uma cena de morte onde ao centro da tela a uma cruz da qual um corpo (defunto) é retirado dela, e ao seu redor um grande contingente de pessoas. O corpo é retirado da cruz com a ajuda de cinco homens, os quais uma esta em uma escada que por sua vez esta apoiada na parte de traz da cruz, esse homem esta ajudando outro homem que aparece mais claramente na parte direita da tela (referente ao olhar do observador) também utilizando uma escada apoiada na parte direita da cruz, ambos tentam desamarrar o braço esquerdo do corpo, única parte ainda aderente a cruz. Ainda a mais um homem contando com o auxílio de uma escada, esse se encontra na esquerda da tela e conseqüentemente a esquerda da cruz, a onde a escada por sua vez esta apoiada, esse homem esta segurando com o seu braço esquerdo o tórax do corpo que esta sendo retirado da cruz.
            Os outros dois homens estão sem o auxilio de escadas, esses por sua vez, ajudam a segurar as pernas e a cintura do homem morto.  A cruz fica bem no centro da tela, como anteriormente foi dito, sobre ela incide uma luz amarela e ao redor da cruz, as expressões que predominam nas pessoas que observam a retirada do corpo, é uma expressão de desespero, de forte tristeza e de uma perda insubstituível.
            No lado esquerdo da tela, entre um grupo de pessoas que lamentam a morte do homem, há a presença de uma mulher a qual esta desmaiada e sendo apoiada por pessoas que estavam ao seu redor, essa mulher parece ter desmaiado após ver a cena e se deparar com a realidade do corpo. No lado esquerdo da tela a outro grupo de pessoas, que estão chorando algumas ajoelhadas e outras em pé rezando e chorando pela alma do homem morto.
            Através da pintura podemos notar uma das características mais fortes de Rembrandt e do barroco, o contraste entre claro e escuro excessivamente, dando um clima caracterizado como tenebrismo, que visava um efeito de profundidade, influenciando na interpretação, e enfatizando a emoção retratada no momento, no caso em “A decida da cruz”, que se refere á uma passagem bíblica, o momento é tomado por emoções; podemos notar que ele organiza os personagens assimetricamente, dando um ar mais realista a pintura.
            O sentimento que Rembrandt expressa de tristeza, melancolia, utilizando técnicas de luz e sombra para dar maior destaque nos pontos chaves de visualização como, a parte central e focando na parte inferior da obra destacando a toalha que cristo iria ficar assim ele o leva para o mundo do sentimento e da razão, pontos que o chama para visualização de pessoas chorando, observando repassando novamente tristeza da obra. Rembrandt era um grande pintor de passagem bíblico, a descida da cruz é um grande exemplo de sentimentalismo e emoção o qual ele quer passar ao seu visualizador da obra, sempre o sentimento de religiosidade, fazia sua obra ficar mais grandiosa e realismo.

Adhara Abdala Nº 01
Antônio Barros Nº 03
Lucas Maia Nº 19

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

“Jacob e o Anjo”

         
    A obra retrata uma passagem bíblica “Jacob e o Anjo”, retrata uma luta de um anjo com uma pessoa bíblica.  Rembrandt usa técnica em sua pintura que nos faz restringir rapidamente a nossa atenção ao centro da tela, onde se localiza a figura do Anjo e do Jacob. Os corpos entrelaçado um ao outro tendo a sensação de uma luta corporal, às mãos do anjo passando pelo pescoço de Jacob, a mão dele também passando por dentro do braço do Anjo, Rembrandt retrata o corpo de Jacob apoiado no corpo do Anjo com a sensação de queda, com a perna do Anjo servindo como apoio do corpo.
    Rembrandt usa técnicas geométricas diagonais, o corpo de Jacob servindo como uma demonstração da imagem diagonal observada o corpo do Anjo esta no meio em linha reta, ao observa também o ombro esta alinhado com o meio do corpo do Anjo, fazendo uma linha diagonal, meio e reta de cima para baixo realizando uma simetria na imagem.
           Rembrandt usa técnicas de luz e sombra sempre realizando uma pintura para focar o seu objetivo de mostra os dois corpos realizando uma luta corporal, a pintura dele com cores ao mesmo intenso e fraco traz uma perfeição de realismo. As cores fortes no meio utilizada nas figuras humanas, a perfeição da roupa do anjo com dobras realizando a sensação de luta juntamente com a figura de Jacob.
          O artista tenta repassar uma luta triste, ao observa o rosto do anjo, uma descrição melancólica, as cores que ele usa é pra trazer essa sensação, cores muito apagadas nas extremidades. Rembrandt um artista de grandes descrições e perfeição em suas obras nas figuras e passagens bíblicas, ele é uma referencia nessa classificação de arte.

Alunos:
                                                                 Carlos Henrique nº 05
Felipe Meireles nº 10
Leonardo Nobre Nº16

Sansão-Rembrandt


Esta obra de Rembrandt é uma imagem assimétrica com composição diagonal. Há predominância de linhas curvas e suaves, com a representação da figura humana orgânica e vestida. O pintor utiliza o claro-escuro, criando um contraste de luz e sombra, dando ênfase ao drama entre os guardas e o Sansão.
A imagem retrata o momento em que os guardas conseguem prender Sansão em um gesto violento, onde furam o olho de Sansão, acorrentam seu braço e tentam mobilizá-lo. O pintor cria um contraste (claro-escuro) para enfatizar o drama. O Sansão expressa em seu rosto um sentimento de dor, opressão, e estava tentando resistir á sua prisão, devido sua ‘’força’’ está na mão de Dalila, que acabou sendo dominado por seus inimigos.


14 de setembro de 2011
Equipe: Daniely Duarte nº: 07;
              Larissa Lima     nº: 14;
              Rebeca Lima    nº: 34
              Thaynara Silva nº: 38

Ganimedes- rembrandt


As figuras principais estão contra um fundo nebuloso, uma paisagem escura com partes mais claras, dando um efeito dégradé. Uma águia escura e grande, com expressão cruel, carrega no bico pelo braço Ganimedes, um bebê gordo, com cachos claros, segurando uma espécie de chocalho e parcialmente vestido, pois suas vestes são levantadas pelo bico da águia. Ele lembraria facilmente um anjo, se não fosse pela sua expressão de agonia pura, num desespero perceptível pelo modo que ele agarra o chocalho e pelo fato de o bebê estar urinando.
A imagem, de tema mitológico, é assimétrica, com a figura principal exatamente no centro, e as asas da ave abertas igualitariamente para os dois lados. Há uma predominância de linhas curvas, usada pra delinear a figura humana e animal. É possível ver o uso do claro e escuro para delimitar as formas e dar a elas realidade, e o contraste entre o fundo escuro e o foco, mais claro e amarelado na figura principal, para dar dramaticidade e emoção para a pintura, revelando a tendência tenebrista, que também é vista na expressão da personagem principal. É dada uma noção de movimento a partir da posição da personagem principal. As cores que aparecem predominantemente são o marrom, o amarelo e o branco, com vermelho nos detalhes.
Transmite uma sensação de desespero, pelo fato de a criança no qual está sendo retratado na pintura estar chorando, urinando e ter muito medo estampado em seu rosto. Aparenta também ser de uma família com alto poder aquisitivo, pela maneira na qual sua vestimenta foi apresentada. O fundo com cores escuras aprofundam a sensação de terror que o quadro transmite e o medo da criança no momento em que foi capturada. Ao mesmo tempo em que o quadro provoca agonia e desespero, também faz com que se queira analisar cada detalhe da obra.

Débora Lima nº 09
Ingrid Acioli nº 12
Milla Costa nº 26

A Festa de Baltazar


A obra de Rembrandt, “A festa de Baltazar” ilustra uma festa oferecida por Baltazar – rei da Babilônia – a seus pagãos, onde misteriosamente uma mão escreve uma mensagem na parede, falando sobre a queda do rei.
            A cena foi registrada por Rembrandt no mesmo momento em que ela ocorreu como se fosse uma fotografia. Percebemos isso, pelos rostos de desespero dos personagens, com exceção de um, o músico, que esta a esquerda do rei e ao fundo tocando flauta com um olhar distraído e vazio, como se nem tivesse percebendo o que estava acontecendo. A mulher à direita do rei derrama a jarra com algo líquido, o que molha a ponta da manga de seu vestido. O rei com o braço direito também derrama sua taça, mas não chega a cair completamente sobre a mesa, e com a mão esquerda levantada e em posição de defesa, percebemos que o mesmo está assustado. Já à esquerda do rei, existem três personagens aparentemente assustados, onde percebemos isso olhando para seus rostos, com olhos arregalados e bocas abertas.
            Notamos também que Rembrandt, além de registrar a cena principal não esqueceu os detalhes, como os diversos objetos e as diferentes texturas existentes entre eles, como os objetos sobre a mesa de Baltazar, e as roupas usadas pelos personagens.
            Percebemos que a obra é de composição simétrica, diagonal e com linhas curvas, pela disposição do braço de Baltazar. Rembrandt é conhecido pelo seu domínio da luz em suas obras, e nesta, não podia ser diferente.  O que dirige a nossa atenção ao personagem principal em sua obra não é o contraste entre o claro e o escuro, e sim a gradação da claridade, os meios-tons e as penumbras que envolvem os personagens, e dirigem nossos olhares aos mesmos. Na obra “A festa de Baltazar”, notamos o uso da penumbra, que indefine os espaços ao fundo e uso da luz, que destaca o rei e a mão misteriosa.
        A imagem consegue transmitir uma espécie de curiosidade e até mesmo espanto para quem esta olhando. Curiosidade, pois Rembrandt conseguiu deixar um ar misterioso, ao pintar somente a mão de alguém divino, ou coisa igual. E espanto, por causa das expressões faciais de susto, que todos os personagens demonstram na imagem.




Alunos: Marcela Palheta de Freitas                  Nº23
               Paula Valéria Campos Siqueira         Nº28
                Pedro Gabriel de Araújo Cordeiro   Nº29
Série: 2º ano            Turma: A3
Belém, 14 de setembro de 2011

O Boi Aberto De Rembrandt


A obra apresenta inicialmente a carcaça de um boi desossado, pendurada por pedaços de madeira. Ao fundo, observa-se uma mulher, todos em um ambiente escuro, de pouca iluminação, características de um ambiente subterrâneo.

Parte da obra tem traços de simetria, como parte do teto. Porém, boa parte da obra é assimétrica. Das linhas, as que predominam são as linhas sinuosas (pode-se observar a carcaça do boi), entretanto, na arquitetura do ambiente, percebem-se traços de linhas retas no teto e nas paredes do ambiente.

As cores da obra estão distribuídas de forme que a carcaça do boi, localizada no centro da obra, fique em destaque, pelo fato do artista utilizar uma forte iluminação, em contraste com a pouca iluminação do ambiente, assim, nota-se que a uma concentração de cores claras no centro e de cores escuras no ambiente restante, havendo uma exceção no fundo, onde se localiza uma mulher que olha entre uma porta entreaberta.

A mensagem que a obra transmite é a surpresa e/ou espanto de uma mulher ao fundo,frente a uma cena desagradável de uma carcaça de boi exposta. Nota-se essa surpresa pela sua posição na porta, a qual remete curiosidade e incerteza sobre o que vai ver.

Alunos:
Raphael Afonso
Luan Costa
Davina Nazaré
Turma: 22a3
Professora: Danyelle Meireles

A lição de anatomia de Dr. TULP


Nesta imagem podemos observar nove homens, sendo que um é um cadáver, através de quem o Dr. faz sua ‘’aula’’,dos nove oito apenas estão vestidos completamente com uma roupas adequadas a época,túnicas pretas com golas brancas,e apenas o Dr. De chapéu,o cadáver esta apenas com um pano cobrindo suas partes intimas,e o Dr. o cortando,em todas as pinturas de Rembrandt ele procura envolver as pessoas para que ela se sinta como se estivesse participando daquele momento,deixando assim sempre um de seus personagens como se estivessem olhando para as pessoas,não estivesse prestando atenção ao momento e sim as pessoas que estavam olhando,era mais ou menos essa impressão que ele queria,e que conseguia deixar quem as via.

É uma imagem com pintura a óleo sobre tela que foi uma de suas melhores e mais revolucionarias obras, O corpo que aparece no quadro é de um marginal que havia sido condenado à morte por assalto a mão armada no dia anterior à lição. Lições de anatomia realmente existiam e aconteciam em anfiteatros, dadas por doutores anatomistas. (Segundo pesquisas).A imagem possui simetria na diagonal,predominantemente linhas curvas e circulares,porém existentes também linhas retas,como na mesa e paredes.

A imagem possui apenas formas humanas, sendo que 8 estão vivas e um esta morto e é em quem o Dr. faz a anatomia,como é uma pintura de óleo sobre a tela,as cores são como se fossem apagadas,predomina cores opacas,e justamente no personagem principal vem uma luz amarela,como se fosse com o intuito de chamar a atenção de quem está vendo certamente para onde essa luz leva.

Esta técnica mostra um contraste muito grande com a iluminação da tela, o que confere grande dramaticidade às pinturas, que tinham temática bíblica ou mitológica. A movimentação dos personagens retratados também era muito carregada de expressões intensas, o que colaborava mais ainda na dramaticidade da cena.
’A lição de anatomia do Dr. Tulp  é uma obra de certa forma polêmica para sua      época ,pois retrata um tema precoce para as pessoas de seu período.Além do mais o cadáver seria de um ladrão daquela época que teria sido condenado a morte.

O que predomina na sua imagem, são traços  diagonais,com linhas curvas e circulares.Mas não descarta a existência de linhas retas como pode se observar na mesa e paredes.Possui uma simetria diagonal,ela transmiti aquela emoção,aquela adrenalina de cortar uma pessoa,através da expressão facial dos personagens e através de um deles interagir com as pessoas,olhando para fora da imagem.


Biografia de Rembrandt:

Foi um pintor e gravador neerlandês. É geralmente considerado um dos maiores nomes da história da arte européia e o mais importante da história neerlandesa. Tanto na pintura como na gravura, ele expõe um conhecimento completo da iconografia clássica, que ele moldou para se adequar às exigências da sua própria experiência; assim, a representação de uma cena bíblica era baseada no conhecimento de Rembrandt sobre o texto específico, na sua assimilação da composição clássica, e em suas observações da população judaica de Amsterdã.

Rembrandt Harmenszoon van Rijn nasceu em 15 de julho de 1606 em Leida, na República Unida dos Países Baixos, Foi o nono filho do casal Harmen Gerritszoon van Rijn, um próspero moleiro e Neeltgen Willemsdochter van Zuytbrouck.[8] Na infância freqüentou aulas de latim e foi matriculado na Universidade de Leida.

Alunas: Laynna Dantas
            Pâmela Karoline
            Gabriele Costa
Série: 2º                    Turma: A3

MEDITAÇÃO POR REMBRANT (1606-1669)


Nesse quadro da escola barroca de pinturas, se percebe que há duas pessoas dentro do que parece ser uma casa simples, por conta dos detalhes de madeira. Essas duas pessoas são um senhor que está sentado ao lado da janela e uma mulher que aparenta ser de meia-idade, e que estão acendendo a lareira da casa. É dia, como se pode ver pela entrada da luz através da janela, e dentro da casa se percebe também a existência de uma escada dando acesso a outro andar na casa, e uma porta de estatura pequena que possivelmente dá acesso a compartimento de menor dimensões do qual está sendo apresentado na figura.

O quadro apresenta disposição diagonal, como é visto com a disposição da iluminação na tela, a luz entra através da janela e se prolonga até o outro lado de forma a iluminar a tela de cima para baixo, chegando até a mulher. Não se percebe simetria no quadro, e contraste claro-escuro é bem perceptível, pois o autor pintou a tela de forma que a disposição quase metade dela está em cor escura e a outra parte iluminada, pela luz solar. Este quadro representa o cotidiano de famílias simples no século XXVII, e isto fica bem claro pelo tipo de moradia e as vestimentas que as pessoas na tela usam.

A imagem transmite certa solidão e tranquilidade, por conta de não haver muita dinâmica na imagem, emoções também não percebidas, ao não senhor por parte do senhor que parece estar descansando, mas além disso a imagem só está representando mais um dia na vida dessas duas pessoas, que pelo jeito como foi pintado pelo autor, parecem ter uma vida bastante pacata.

Leonardo Paiva Ohashi nº17
Marco Zuquim Tangerino nº24                                Profª: Daniely(artes)                   
Rodrigo Santos Nunes nº35     
     22 A3                                                                   13/09/2011

Ceia de Emáus - Rembrandt 1808

1.    Descrição da imagem
Rembrandt adaptou o claro-escuro para plasmar a realidade mental de seus modelos, pela acentuação seletiva das texturas físicas, do modelado, da pose e da expressão facial. Outra característica marcante foi a dimensão e impacto realista que deu a pintura, ao usar um fundo sempre raso, obscuro, muitas vezes totalmente negro e agrupar a cena em primeiro plano com focos intensos de luz sobre os detalhes, geralmente os rostos. Este uso de sombras e luz é uma das suas técnicas mais marcantes, que nos atrai para dentro da cena como fica bem demonstrado pela obra. As cores também variam conforme a importância dos personagens pode-se perceber que na parte interior da pintura, as cores são escuras de uma madeira velha, só dando pequenos aspectos de objetos e a parede, já nos personagens, as cores já mudam para um vinho, mas sempre continuando um aspecto escuro, e no centro a cor mais clara enfatizando o personagem principal da pintura. Havia uma manipulação na tintura dando uma ilusão de profundidade na parte interior da obra.

2.    Mensagem da obra
A imagem apresenta Jesus no centro, juntamente com dois dos seus apóstolos e um terceiro servindo a ceia. A figura demonstra a ceia em Emáus, onde Jesus está aparentemente está falando algo, pois os seus discípulos estão prestando atenção para ele e se alimentando do pão. O outro personagem que está em pé está servindo o pão para Jesus de uma forma bem superior, pois pela forma que o homem se aproxima de dele, apresenta uma superioridade, demonstrando ser abaixo de Jesus.  A cena do Partir do Pão é representada sutilmente. Rembrandt se ocupou no seu trabalho com a experiência psicológica interior mais do que com o evento externo, o qual ele dispôs no mundo em que ele vivia, como se dissesse que Emaús ocorre todo o tempo e em todo lugar, inclusive aqui e agora. A reformulação da imagem de Cristo feita por Rembrandt, onde a figura frágil de Cristo parece quase surpresa, sem preocupações, envolvido em uma conversa que ninguém mais ouve, Jesus, na pintura, não é um herói do sofrimento e do sacrifício, ao contrário, é um peregrino gentil e faminto. Rembrandt sempre pintava de uma forma como se estivesse dentro da obra, pois nesse caso, quando ele olhava a face de seu Salvador, ele via a sua própria.


3.    Elementos


§  Composição assimétrica
§  Tenebrismo (composição clara e escura, dando enfoque ao personagem central da obra)
§  Tema voltado para religiosidade
§  Utilização de cores escuras e claras dando vida e emoção a figura dado a impressão que os leitores da obra estão dentro dela
§  Utilização das expressões faciais através da sutileza das cores
§  Decorativo bem arranjado, mas dando enfoque a emoção
§  Predomínio de linha curvas apresentando um toque de movimento na obra



Adryane Victória nº 02
Nayara Marques nº 27
Phelipe Gabriel                 22ª3


1

Autorretrato de Rembrandt



Nesta obra vemos uma figura jovem e ingenuamente vaidosa. A gola da roupa, de característica mais nobre, dá certa formalidade à aparência pessoal. A aparência jovem de Rembrandt é colocada de frente para o espectador, e com a maioria do rosto iluminado valoriza a beleza da obra. O cabelo de Rembrandt apresenta-se na cor castanho claro, ganhando especial beleza através dos fios loiros, formando uma grande mecha que esta sob sobre sua testa. A aparência jovem nos mostra o olhar confiante do artista.

Nesta obra, temos como destaque a predominância de linhas sinuosas e simétricas, a composição é triangular e a falta de expressão e a estaticidade completam a obra. No fundo e na roupa notamos o forte contraste entre claro e escuro, na roupa percebemos o contraste entre a blusa escura e o lenço branco, no fundo percebemos o contraste entre o fundo escuro e a cor amarelada, alem da sombra do próprio personagem.

A obra passa a angustia que o homem barroco sentia, através do olhar podemos notar certa curiosidade ou ate mesmo a busca por novas coisas, já que ainda ele era  jovem. Essa foi um dos seus primeiro autorretratos já que tinha 23 anos de idade.



Alunos:
Luis Henrique Nº 22
Ronald Mafra Nº 36
Thales Costa  Nº37

Turma 22ª3

A ronda noturna – Rembrandt (1640 – 1642)

A ronda noturna – Rembrandt (1640 – 1642)


Nessa obra de Rembrandt, podemos identificar um grande salão onde pessoas estão reunidas, na maioria homens com trajes de batalha. No centro da imagem podemos perceber a presença do personagem principal com aparência de militar e passando uma postura de liderança aos outras que estão à sua volta.


A imagem não é uma cena estática e formal, por outro lado é uma cena de ação. Pintura diagonal que podemos observar no pau da bandeira passando para o centro da obra, além de ser uma figura assimétrica característica do barroco.


Os contornos são pouco nítidos, porem são fortes os contrastes de luz e sombra. A luz destaca certos personagens como na menina na parte esquerda da obra, enquanto outros ficam com fortes sombras. Os trajes coloridos dos personagens dominam o grupo central, dirigindo o olhar para eles. O forte tom em preto do personagem principal ressalta seu destaque que contrasta com os rostos luminosos dos outros personagens. Podemos perceber também, tons claros no homem que esta esquerda  e na menina à direita  do personagem principal. Usa-se tonalidades opostas para contrastar.


A obra passa para quem a observa um traço coletivo, com a presença de um líder sobre os outros que estão presentes na cena.

Lucas Moura N20
Lucas Santos N21
Matheus Barbosa N25